Todas as pessoas têm uma visão do mundo e, para isso, não é necessário que todos sejamos filósofos. Ter uma visão do mundo tem a ver com o modo como olhamos para a realidade, a qual é feita das nossas crenças, valores e pressuposições. Podemos não estar conscientes da nossa visão do mundo, mas a realidade é que a temos.
Todas as pessoas vêem o mundo, com uma visão clara ou com uma visão distorcida. Nascidos num mundo de pecado, todos precisamos de "lentes" que corrijam a nossa visão do mundo. É a Bíblia que nos ensina a compreender a vida numa perspectiva correcta.
Há um grande contraste entre a perspectiva de Deus e a perspectiva da humanidade. Deus disse: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos e os meus caminhos não são os vossos caminhos". (Isaías 55:8). Os pensamentos conduzem aos caminhos e os pontos de vista conduzem aos estilos de vida. Tudo o que fazemos está baseado numa crença. Isso explica porque é que a visão do mundo de uma pessoa é tão importante. Por detrás de cada pensamento há uma acção que lhe corresponde.
Os nossos pensamentos determinam os nossos caminhos!
As nossas guerras culturais não são, simplesmente, por causa de assuntos controversos como o aborto. No fundo, o que está na base dessas controrvérsias são diferentes perspectivas do mundo que estão em competição: a visão do mundo e a visão de Deus.
A visão bíblica do mundo é distinta da visão da humanidade, desde a sua origem. Vem de Deus e dos céus e é mais alta do que a perspectiva da terra. Os pensamentos de Deus diminuem as nossas perspectivas limitadas. O pensamento secular procura corrigir a Bíblia, mas a verdade é não somos tão espertos como pensamos.
Embora pareça existir muitas perspectivas no mundo, existem apenas duas: ou a nossa filosofia de vida está baseada na Palavra de Deus ou está baseada no mundo. A primeira busca seriamente a Deus, a segunda não quer saber de Deus para nada.
A sociedade prega a tolerância e a abertura da mente a todas as ideias. Mas cuidado com a abertura de ideias. Existem, hoje, muitos pontos de vista diferentes, mas a grande maioria põe Deus de parte. Os caminhos de Deus são mais altos, superiores e qualitativamente diferentes dos caminhos que os seres humanos percorrem.
Elisabete Simões
