terça-feira, 12 de outubro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A MAIS ELEVADA CRIAÇÃO DE DEUS - Deus dá-nos um propósito

Sabe qual é o propósito da sua vida? Muitas pessoas procuram uma razão para a sua existência. Eclesiastes é um livro da Bíblia, escrito por alguém que procurava o significado para a sua existência e o seu propósito de vida. Este autor acabou por concluir que o propósito pleno do ser humano é reverenciar e obedecer a Deus.
As nossas vidas estão incompletas fora de Deus e só a nossa relação com Deus nos completa. Deus dá à vida o seu verdadeiro significado.
Um dia, um fariseu perguntou a Jesus qual era o grande mandamento e Jesus respondeu à pergunta com duas directivas: amar a Deus completamente e ao próximo como a si mesmo.
A minha definição pessoal de sucesso tem sido glorificar a Deus e ajudar as pessoas. Eu posso ajudar as pessoas quando glorifico a Deus e quando eu ajudo as pessoas, Deus é glorificado nas minhas acções. A isto, eu chamo o meu "ciclo de sucesso", ou seja, a minha missão e o meu propósito de vida.
Deus também tem uma tarefa específica para cada um de nós, além do mandamento geral de glorificar a Deus e ajudar as pessoas. Como é que se sente quando alguém lhe diz: "Tenho uma coisa para você fazer!"? Provavelmente, depende da sua relação com quem faz esta afirmação e do tipo de trabalho que lhe é proposto. Quando o Deus do universo lhe diz que tem um propósito para si, é, verdadeiramente, uma grande honra e isso dá à sua vida um verdadeiro significado.
O mundo confunde, muitas vezes, o sucesso com a fama. Ser famoso não garante valor e significado. A pessoa mais famosa do mundo pode ouvir o aplauso da multidão, no entanto, o que é que pode dar mais significado à nossa vida do que ouvir alguém dizer que nos ama?
É uma grande alegria sentirmos que estamos a realizar algo que está dentro do propósito de Deus para a nossa vida!
Elisabete Simões

domingo, 29 de agosto de 2010

A MAIS ELEVADA CRIAÇÃO DE DEUS - Deus ama-nos

Podemos ver a importância do ser humano quando reconhecemos como somos importantes para Deus. Quanto mais compreendermos como o nosso Deus amoroso olha para as pessoas, mais cresce o nosso amor para com elas. O conhecimento de Deus é a base para mostrarmos amor e bondade para com as pessoas. Deus relaciona-se com os seres humanos com graça, compaixão, tardio em irar-se e rico em amor. Porque é que o amor de Deus é tão vasto e profundo? Se foi Ele que criou todas as pessoas, é evidente que Ele é bom e compassivo para com todos.
Em ambientes saudáveis, os pais amam todos os seus filhos. É assim que Deus ama a todos os que Ele criou. E Ele não é parcial, porque é um Deus justo e recto em todos os Seus caminhos. Deus trata as pessoas com justiça e, independentemente da classe, género, raça, etc., todos são iguais perante Ele.
Elisabete Simões

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A MAIS ELEVADA CRIAÇÃO DE DEUS - Deus criou-nos

Qual o valor das pessoas? O nosso mundo tem desvalorizado a vida humana através de acções como o aborto, o genocídio, o crime, a violação, a escravatura, a violência, etc. Este conceito, tão baixo, não é só um crime contra a humanidade, mas um crime contra Deus. Deus criou-nos, por isso, temos muito valor! Os escritores assinam aquilo que escrevem. Os músicos registam as suas obras com o seu nome e procuram ser conhecidos nas suas interpretações. Quando um artista pinta um quadro, coloca lá o seu nome. Deus colocou em nós a Sua assinatura, pois fomos criados à Sua imagem e semelhança.
Somos racionais, capazes de fazer decisões lógicas em vez de sermos guiados apenas por instintos, como os animais, que têm vida, mas não refletem a imagem de Deus.
Fomos criados com género, macho e fêmea. Um mundo "unisexo" é contrário ao plano de Deus. As tentativas de neutralizar esta distinção diminuem a perfeição com que Deus nos criou.
Também possuímos uma natureza terrena, física. Deus formou o homem do pó da terra. Deus agarrou numa coisa vulgar, como o pó, e usou essa matéria para fazer algo extraordinário: o ser humano.
Finalmente, temos uma natureza espiritual. Deus fez o homem e soprou nele o fôlego da vida. Ligando a expressão "fôlego" com "espírito", muito comum na linguagem da antiguidade, é muito claro que Deus queria demonstrar-nos uma coisa muito importante: somos seres espirituais e não apenas físicos. Foi edificada em nós a capacidade de comunhão espiritual com Deus. Ele sempre desejou, desde o princípio, relacionamento com a Sua criação.
A singularidade do ser humano, pode ser, também, vista na sua capacidade de autoconsciência. Através do trabalho criativo de Deus, o homem tornou-se um ser vivente. Enquanto os animais estão vivos, os seres humanos sabem que estão vivos. Este factor mostra, também, a importância do ser humano.
Aspectos como a responsabilidade moral e a razão humana são inseparáveis do modo como Deus nos criou. A nossa gratidão a Deus não é só porque Ele nos deu vida, mas, também, pelo modo, tão específico, como Ele nos fez. Este facto, merece que O louvemos de todo o coração.
"Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem." (Salmo 139:14).
Elisabete Simões

terça-feira, 17 de agosto de 2010

JESUS É SUPERIOR AOS ANJOS

Muitas pessoas acham que precisam de algo mais do que fé em Jesus para conseguirem verdadeira espiritualidade. Há pessoas que colocam a sua ênfase nos anjos, mas esta é insensata em três aspectos: Os anjos não são divinos, não têm autoridade absoluta e não têm a experiência de serem humanos. Só Jesus possui as credenciais para ser o nosso Mediador, Salvador e fonte de vida espiritual.
Quando as pessoas vêm a Jesus, estão a vir a Deus. Qualquer religião que se centra na criatura, em vez de em Deus, é idolatria, mesmo se essa criatura for um anjo.
Nenhum anjo tem o lugar e a autoridade que Jesus tem. A função dos anjos é prostrarem-se perante Jesus para O adorarem. Quando Deus enviou o Seu Filho Unigénito ao mundo, os anjos encheram os céus e cantaram os seus louvores (Lucas 2:13-14).
Porque será que as pessoas, neste momento, têm tanto interesse pelos anjos? Existem muitas razões, mas entre elas, parece ser pelo facto de que as pessoas podem torná-los uma espécie de deuses privados. À semelhança dos pagãos antigos, que tinham deuses específicos em suas casas, as pessoas querem ter pequenos deuses a quem possam considerar apenas seus. Um deus privado é amoroso, ajudador, e não é exigente - especialmente nas questões morais. Um deus privado reforça os nossos desejos de fazermos o que quisermos em nome da auto-realização; serve como uma espécie de génio que promove os nossos desejos de sermos ricos, populares e bem sucedidos.
Centrar a nossa atenção nos anjos e não em Cristo, é loucura! Nenhum anjo poderá dar-nos, jamais, a ajuda que Jesus pode dar. Mesmo que os anjos pudessem ser os nossos deuses privados, eles nunca poderiam dar-nos o que o próprio Criador pode dar.
A devoção aos anjos é idolatria, porque surge como um desejo de criar o tipo de deus que queremos, em vez de nos submetermos ao verdadeiro Deus!
JESUS É O FILHO DE DEUS; OS ANJOS SÃO ADORADORES
JESUS É REI; OS ANJOS SÃO SERVOS
JESUS É O SALVADOR; OS ANJOS SÃO OS MENSAGEIROS
Elisabete Simões

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Radicais no Castelo de Palmela

No passado Domingo, alguns dos nossos radicais (crianças) tiveram a sua classe, imaginem só... no Castelo de Palmela. Não é para todos!...
Aprenderam e divertiram-se, pois está claro!
Um grande beijinho para estes e para todos os outros que estavam e/ou estão de férias.
Aqui ficam registados alguns momentos... lindos!!!



sexta-feira, 23 de julho de 2010

Retiro de Crianças 2010


COM JESUS SOMOS HERÓIS! E TU? QUERES SER UM?
O que é ser um herói?
Indivíduo que se destaca por um acto de extraordinária coragem, valentia, força de carácter, ou outra qualidade considerada notável.
Tal como diz a definição, ser herói implica sermos diferentes dos outros, destacarmos o nosso carácter, termos uma coragem fora do normal e isto só se consegue quando temos Jesus na nossa vida, o nosso grande Herói que ofereceu a Sua vida em sacrifício para que o homem que o aceita possa viver uma vida abundante, livre do pecado que amarra o ser humano, desde a sua criação.
O versículo lema do retiro foi: “Porque em todas as coisas somos mais que vencedores por aquele que nos amou!” Romanos 8:37
Deus apela-nos, tal como apelou às crianças no retiro, a sermos heróis nos seguintes aspectos:
- Decidir quem é o nosso herói (será que é a tv, a internet, os jogos, o dinheiro, a profissão, a família?);
- Sermos seguidores do exemplo do nosso herói;
- Sermos vencedores nas tentações que nos rodeiam, diáriamente;
- Termos consciência do nosso pecado, pedindo perdão a Deus, para obtermos liberdade;
- Protegermo-nos do mal, lendo a Sua Palavra e tendo intimidade com Ele.
Este versículo indica-nos que no meio de todas as situações na nossa vida nós podemos ser mais que vencedores, porque Deus nos ama.
Os pais que amam os seus filhos, protegem-nos do mal, cuidam deles, mas não podem evitar que eles tenham contacto com o perigo, no entanto, alertam-nos para os perigos que eles poderão ter de enfrentar e ensinam-nos a lidar com a vida nas situações de perigo.
O nosso Pai celestial também é assim connosco, protege-nos do mal e alerta-nos, na Sua Palavra, para o que temos de fazer ao enfrentarmos perigos, mas não nos tira deste mundo. A nossa luta diária é aprender a viver aqui, rodeados de influências, mas sendo vencedores, no sentido de mantermos a integridade de verdadeiros filhos de Deus.
Será que estamos a proceder como heróis ou estamos a fracassar nas tribulações, esquecendo que Ele já venceu o mal? Deus diz-nos na Sua Palavra, em João 16:33“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz, no mundo tereis aflições mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
I João 5:4 “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo e esta é a vitória que vence o mundo, a NOSSA FÉ!”
ENTÃO, VAMOS LÁ SER UM HERÓI NA FÉ!!
Iolanda Lopes

quinta-feira, 20 de maio de 2010

ETERNIDADE


Algumas religiões ensinam visões do mundo de infinita repetição e renascimento. Acreditam que a vida durará para sempre e que a morte termina com a presente existência da pessoa. Esta ideia é popular, também, no movimento da Nova Era.
Contudo, apesar de o mundo parecer continuar infinitamente, o tempo terá um fim. Deus é o Criador que controla o mundo e o futuro. Assim como Deus criou os céus e a terra numa altura específica da história, assim actuará na finalização quando e como Ele quiser.
Passaram 2000 anos desde a primeira vinda de Jesus. Para o mundo, o tempo parece enorme, mas para Deus foi um tempo breve. O plano redentor de Deus desdobrou-se em cada geração que foi passando. Deus tem dado muito tempo à humanidade para aceitar o evangelho.
O convite para aceitar Jesus é uma oportunidade do presente que, eventualmente, poderá vir a ter um fim repentino. Deus quer que todos se arrependam do seu pecado e que ninguém venha a perecer.
A visão de Deus do tempo e do Seu amor pelo mundo explica a aparente demora do dia do julgamento. O que o mundo precisa de lembrar é que Deus cumpriu sempre as Suas promessas. Todas as promessas de Deus que ainda não estão cumpridas no presente, serão realizadas tal e qual foram cumpridas todas as outras que encontramos nas Escrituras.
É agora a oportunidade para as pessoas se arrependerem e serem salvas, enquanto ainda têm tempo.
Já aproveitou esta oportunidade de Deus? A certeza da salvação e a paz com Deus é para aqueles que, pela fé, receberam a graça da maravilhosa salvação de Deus, através de Jesus Cristo.
Um dia, o tempo terminará. O dia do Senhor (expressão, tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento para descrever o dia do julgamento final e da vinda de Cristo) virá tão inesperadamente como um ladrão e desaparecerá a oportunidade para o arrependimento.
Vivemos numa era nuclear, onde os átomos se dividem e é liberta energia poderosa e destruidora. Se os seres humanos podem utilizar o poder dos átomos, imaginemos o que Deus pode fazer com o universo. Deus criará um novo céu e uma nova terra (Apocalipse 21:1-2).
Deus prometeu julgar o mundo e isso vai acontecer. A oportunidade para perdão e misericórdia é agora. O dia do julgamento não sofrerá qualquer adiamento no último minuto e nem haverá mudanças de última hora. A presente visão do mundo deixará de existir. A visão de Deus permanecerá e o Seu povo viverá eternamente com Ele numa nova dimensão de rectidão.
Este dia não deve causar medo ou desespero aos que conhecem Jesus como Salvador. Devemos fazer tudo o que pudermos para falar às pessoas da oportunidade que Deus dá, agora, para conhecerem a Sua salvação, antes do julgamento futuro.
Assim que a nossa visão do mundo e a certeza do julgamento de Deus estiverem correctos, seremos, certamente, mais diligentes em proclamar a necessidade de aceitar Jesus e de adaptar um estilo de vida de acordo com os planos de Deus.
Elisabete Simões

sexta-feira, 14 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Retiro de Louvor 2010


Nos dias 16, 17 e 18 de Abril, o Grupo de Louvor da nossa Igreja esteve em retiro.
Acreditamos que este é um tempo necessário para que, num ambiente mais descontraído, possamos partilhar, sobretudo, o coração.
Cremos também que o Ministério de Louvor é propósito de Deus e, por isso, merece o nosso investimento e o nosso empenho. Foi portanto nesse ‘espírito’ que estivemos em Tróia.
E Deus falou connosco. Quando preparamos à nossa volta as circunstâncias certas, e quando estamos sobretudo na atitude certa para escutar Deus, para perceber d’Ele qual a direcção a tomar, o Senhor sempre intervém.
Em tempos muito íntimos com o Senhor, pudemos buscá-Lo, derramar as nossas vidas diante d’Ele e também, escutar a Sua voz.
Vimos mais fortalecidos, mais animados e mais uma vez renovados na visão de Deus para este ministério e para a nossa Igreja.
Claro que, depois de um retiro destes, onde, entre tudo o resto, também brincámos quase como crianças, os laços de amizade ficam (ainda) mais apertados.
Comprometemo-nos a orar uns pelos outros e a cuidar uns dos outros, porque sabemos que foi o Senhor que nos escolheu e uniu neste admirável propósito de abrir caminho até à deliciosa presença do Pai.
Cristina Simões

sexta-feira, 23 de abril de 2010

NASCIDO DO ESPÍRITO


Para ser cristão e fazer parte do Reino de Deus, tu deves nascer espiritualmente.
Já nasceste fisicamente, ou seja, na “ carne”, mas ser um cristão significa nascer outra vez. Jesus disse a Nicodemos em João 3:3,6 "A não ser que um homem nasça de novo, não pode ver o Reino de Deus. O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito."
Podes não te aperceber, mas tu és um ser espiritual. Na realidade, tu não és um corpo, ou uma mente, mas sim um espírito. Tu és feito à imagem e semelhança de
Deus, e Deus é espírito. Olha para Génesis 1:26 "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança...".
João 4:24 diz "Deus é espírito: e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." Não diz que Deus é mente ou corpo; diz, “Deus é espírito”. Isto significa que tu és espírito, porque foste feito à imagem e semelhança de Deus.
Quando nasces de novo, o que tu és na realidade – o espírito do homem – nasce de novo. Em vez de estares espiritualmente morto e separado de Deus, agora tens a vida eterna e comunhão com Deus. João 3: 16-18 diz "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nele crê não é julgado, o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus."
Isto tudo tem lugar na esfera espiritual, não na esfera da alma (ou mental), muito menos na esfera física. Quando és nascido de novo, a tua mente e o teu corpo continuam a ser os mesmos, mas o teu espírito foi recriado. Paulo diz em 2 Coríntios 5:17 "E, assim se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram; e eis que se fizeram novas."
É claro que todos os teus pensamentos antigos não passam instantaneamente, porque tu continuas a pensar nas mesmas coisas que pensavas antes de ser salvo. Se o teu pensamento era sobre problemas de dinheiro que tinhas antes de ser salvo, os teus pensamentos acerca disso continuam iguais. Se os teus pensamentos tinham a ver com beber uns copos no sábado à noite antes de seres salvo, tu continuas com esses mesmos pensamentos. Foi o teu espírito que foi recreado.
O teu corpo continua o mesmo, também. Se eras alto antes de seres salvo, continuas igual depois de seres salvo. É uma experiencia espiritual que muda completamente o espírito do homem da morte e da separação de Deus, para um espírito com vida, e com comunhão com Deus. Como crente nascido de novo, tu agora fazes parte da família de Deus e estás a caminho do céu. Tu agora és a justiça de Deus, e não há condenação na tua vida. Se nós, Cristãos, nos lembrássemos destas verdades espirituais, nós caminhávamos em vitória através das adversidades da vida desde o dia em que nascemos de novo. Contudo, temos uma alma e um corpo cheios de vícios e temos que lidar com eles.
A tua alma é a tua mente, as tuas emoções e a tua vontade. É aqui que o teu pensamento, raciocínio e imaginação tomam lugar e tu decides como reagir ou responder às circunstâncias da vida. Lembra-te, a tua alma não nasceu de novo. Nem o teu corpo. O teu corpo é a tua casa aqui na Terra.
Ainda que pensemos que o nosso espírito nasceu de novo e o Espírito Santo agora vive em nós, depressa bloqueamos aquilo que Ele nos diz.
A chave para um Cristão bem sucedido está no facto da nossa mente estar em sintonia com aquilo que o Espírito Santo nos diz. Romanos 8:6,7 diz-nos "Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz." Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
Podes pensar de duas maneiras: carnal ou espiritual. Tu tens a escolha de fazer segundo o que te diz a carne, ou segundo o que o espírito te diz. Carnal quer dizer “carne”, então, uma mente carnal é aquela que pensa em linha com o corpo ou o mundo. Se o teu corpo diz para não fazeres nada, se não fizeres mesmo nada, quer dizer que és um preguiçoso. Se o teu corpo disser para comeres bastante, acabas por ficar gordo. Até pode dizer para cometeres adultério! E se a tua cabeça vai por aquilo que o teu corpo diz, tu estarás metido em problemas todo o tempo, porque o teu corpo não está redimido. Romanos 8:23 diz "Igualmente gememos em nosso intímo, aguardando a adopção de filhos, a redenção do nosso corpo."
O deus deste mundo, Satanás, pode atacar a carne com toda a espécie de pensamentos negativos. Mas a tua mente é espiritual, não carnal, e tu não vais permitir que os ataques de Satanás te influenciem. Romanos 8:5,6 diz-nos "Porque os que se inclinam para a carne cogitam coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz."
Francisco Mingates

quarta-feira, 21 de abril de 2010

CUIDANDO UNS DOS OUTROS


Desenvolver relacionamentos com os outros é muito importante para estarmos preparados para ajudar a restaurar pessoas. Para podermos ajudar, precisamos de as conhecer muito bem, de tal modo que possamos ver as lutas que se escondem para além da superficialidade que aparentam.
As palavras de Paulo, em Gálatas 6, lembram-nos que para sermos espirituais é necessário olharmos para fora de nós mesmos. Não é somente a necessidade de estarmos conscientes dos que nos rodeiam, mas conhecê-los de tal maneira que possamos ver as suas necessidades.
O orgulho faz com que desviemos a nossa atenção das cargas dos outros. Paulo avisou os crentes de que eles seriam destruídos uns pelos outros se não parassem de competir e lutar entre si.
É importante que, nas nossas vidas, o cuidado genuíno esteja acima do egoísmo. O que nós devemos ter é um espelho para erguer diante de nós mesmos, para testar as nossas próprias acções.
Ninguém pode ser responsável por saber se a nossa motivação para ajudar e o nosso cuidado pelos outros são sinceros. Nenhuma outra pessoa pode determinar se a inveja e o orgulho estão a fazer parte da nossa vida. A responsabilidade de agir com sinceridade permanece com cada um de nós. Mas não estamos totalmente sós. Podemos buscar em Deus a orientação e a direcção para estarmos certos de demonstrar um cuidado genuíno pelos outros.
As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, as que têm mais dinheiro ou as que obtiveram os melhores prémios… são aquelas que se preocupam connosco, que cuidam de nós, aquelas que estão ao nosso lado!
Paulo encorajou os cristãos a carregarem as cargas uns dos outros e a fazerem o bem. Infelizmente, estas duas acções podem ser realizadas sem haver cuidado genuíno.
Paulo mostra-nos, também, as consequências de se tentar enganar Deus. Ele volta ao princípio do semear e colher para demonstrar que as atitudes que não são sinceras se voltarão contra nós. Ele afirma que é possível semear muito bem e ainda assim não produzir um grão sequer. Muitas coisas acontecem entre o plantar e o colher, e por vezes aparece a tentação de desistir.
Talvez conheça algumas pessoas que desistiram, e por vezes até você tem tentado desistir. Mas há aqueles que persistem apesar dos obstáculos. Provavelmente, conhece pessoas que apesar de graves perdas pessoais continuaram sem desfalecer.
Sabe uma coisa? Todos nós somos tentados a desistir algumas vezes. Muitas vezes, parece que não temos a energia ou o envolvimento necessários para continuar, particularmente no que diz respeito a dar aos outros. Temos de encarar o facto de que, por vezes, a nossa vida está tão atarefada que mal temos tempo para cuidar de nós mesmos, quanto mais olhar pelos outros. A família, o trabalho, os compromissos sociais e outros factores, por vezes ocupam-nos demasiado.
Quando nos sentimos esmagados e abatidos, lembremo-nos da admoestação de Paulo "Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé". Dar-nos-á coragem para fazermos o bem a todos, incluindo a nós próprios. Precisamos de estar em boa forma física e emocional, assim como espiritual, para, continuamente, demonstrarmos genuíno cuidado pelos outros.
Elisabete Simões

terça-feira, 30 de março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

COMO PODEMOS SABER?


As pessoas são engraçadas! Se dissermos que existem biliões e biliões de estrelas no universo, elas acreditarão. No entanto, se pintarmos um banco de jardim e colocarmos lá um aviso "pintado de fresco", provavelmente irão tocar-lhe só para ver se realmente está húmido.
Nós somos uma estranha mistura de cépticos e crentes. Acreditamos em algumas coisas que não se vêem e recusamo-nos a acreditar noutras. Algumas realidades são conhecidas pela razão, outras são conhecidas através da fé, inacessíveis aos sentidos.
Uma chave de parafusos está deslocada, se estiver numa loja de instrumentos musicais e um músico, raramente precisará de usar uma chave de bocas. Razão e fé têm o seu lugar próprio e, quando usadas correctamente, trazem glória a Deus.
No geral, as pessoas reconhecem as suas limitações físicas; se uma criança lhe pedisse para lhe pegar ao colo, ajudando-a a atravessar a rua, provavelmente, não se importaria. Mas, se os pais da mesma criança lhe pedissem para fazer o mesmo com eles, provavelmente, diria "não consigo carregar-vos!" Contudo, algumas pessoas não conseguem reconhecer as limitações da razão para compreender a grande verdade espiritual sobre o significado da vida e de todas as coisas que vemos.
Uma pessoa pode olhar para o mundo, para tudo o que Deus tem feito, e reconhecer que foi criado por um Ser poderoso. Contudo, a razão apenas não pode compreender a natureza desse Ser, somente pela Sua existência.
Pascal afirmou, e muito bem, que "o propósito último da razão é trazer-nos ao local onde vemos que há um limite para a razão". Embora Deus nos tenha dado as nossas mentes para serem usadas para conhecê-Lo, elas não nos levam até ao limite da jornada da compreensão. As verdades da fé cristã não são contrárias à razão, contudo, muitas vezes, estão acima dela.
A razão é, muitas vezes, limitada e, muitas vezes, desviada. Um sábio pode afirmar que sabe e as suas ideias estarem erradas. A razão levou as pessoas, no passado, a concluírem que o mundo era plano e que a terra era o centro do universo. Hoje, sabemos que estas ideias estavam erradas.
As limitações naturais da razão não têm nada a ver com os efeitos do pecado na mente humana. É verdade que o pecado afectou a razão humana, mas mesmo que o pecado nunca tivesse entrado no mundo, a razão humana teria na mesma as suas limitações.
A fé abre a porta para as realidades invisíveis e espirituais da vida e leva-nos onde a razão nunca poderá ir. Ver o invisível pelos olhos da fé precisa de fazer parte da nossa vida diária. Neste mundo dos sentidos, os seguidores de Cristo precisam de tomar consciência de que há muito mais para além do que os nossos olhos alcançam.
Elisabete Simões

segunda-feira, 22 de março de 2010

VEM AÍ A PRIMAVERA


Tem sido um Inverno longo. Demasiado longo, dirão alguns.
Ansiamos expectantes a chegada da Primavera e, consequentemente, do Sol morno que nos dá vontade de sair à rua.
Não são raras as ocasiões em que também a nível pessoal nos encontramos em plena estação fria – chamemos-lhe ‘Inverno Pessoal’.
Quantas vezes, por força das circunstâncias adversas, ou das intempéries que nos assolam, não nos sentimos fracos e cansados?
Quantas vezes não ficamos exaustos das lutas diárias que provocam em nós autênticas tempestades emocionais?
“Quando os fundamentos são destruídos, que pode fazer o justo?” [Salmo 11:3]
Quando os nossos fundamentos são abalados, podemos comparar-nos a um pequeno barco no meio do mar alto, agitado pelo temporal. E, no seguimento do pensamento do salmista, podemos perguntar a nós próprios: “Que posso eu fazer?”
Contrariando a ideia utópica, mas mais apregoada do que seria de esperar à luz da Bíblia, de que o crente não sofre, existem casos como o seu e como o meu: vidas entregues a Cristo que, no entanto, atravessam ‘Invernos Pessoais’, por vezes tão ou mais longos que o Inverno que agora experimentamos.
Fundamentos como a saúde, as finanças, os relacionamentos, podem de facto sofrer transtornos, mesmo na vida dos cristãos.
Perante um diagnóstico médico difícil, perante um grave problema financeiro ou ainda perante um casamento fracassado, o que pode fazer o crente?
Arrisco uma única resposta: confiar em Deus.
Talvez para algumas pessoas isso seja possível apenas quando o tal ‘Inverno Pessoal’ não é demasiado rigoroso, ou comprido. Outros dirão que já passou demasiado tempo e a Primavera não regressa, apesar da espera por um milagre de Deus.
Confiar n’Ele continua a ser a melhor e mais eficaz solução.
Apesar dos estragos que este Inverno tem provocado um pouco por toda a parte, tais como cheias, derrocadas, etc., toda a gente (incluindo certamente você) acredita que a Primavera chegará, mais cedo ou mais tarde.
Porque é que nos é então tão difícil crer que, mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, o nosso ‘Inverno Pessoal’ também se dissipará, dando lugar a um lindo e agradável Sol primaveril?
Deus não se esqueceu de ti no meio do teu duro e aparentemente inultrapassável Inverno. Ele continua trabalhando a teu favor. A ti cabe CONFIAR. E mesmo que estejas completamente enfraquecido pelo embate das ondas na tua vida, não esqueças que “SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?” [Romanos 8:31]
Conforta-me muito pensar que, durante os meus próprios ‘Invernos Pessoais’, Deus é POR mim – Ele está a meu favor, Ele torce por mim.
Imaginando-me no papel de um ciclista numa difícil competição, quase consigo ouvir Deus a gritar pelo meu nome: “Vá lá Cristina! É difícil, mas tu consegues! Mais um esforço, mais uma pedalada! Não desistas! Eu estou contigo!” dir-me-ia o meu Pai do Céu.
Deus não tem uma natureza humana e, portanto, não é falível. Deus é perfeito. Ao contrário de nós, Deus não pode ser limitado pelo tempo ou pela História. Perante isto, em quem melhor que Ele poderíamos confiar toda a nossa vida – a nossa saúde, as nossas finanças, os nossos relacionamentos, enfim tudo o que somos e temos?
Os primeiros raios de Sol da manhã já começam a entrar mais cedo pelas frestas da janela do meu quarto e os dias estão já mais compridos, anunciando que a Primavera vem aí, deixando para trás um dos Invernos mais longos dos últimos anos.
Se formos perseverantes em confiar no Senhor que fez os céus e a terra, logo mais veremos distantes as nuvens cinzentas e as chuvas fortes. O nosso ‘Inverno Pessoal’ dará lugar a um tempo de recomeço, um tempo de refrigério durante o qual, entre muitas outras coisas, devemos servir de ajuda para outros. Não desistamos, porque, muito em breve, chegará a nossa ‘Primavera Pessoal’.
Cristina Simões

quarta-feira, 17 de março de 2010